terça-feira, 21 de junho de 2011

Como Trabalhar a Indisciplina em Alunos das Séries Iniciais do Ensino Fundamental

By Pedagogia ao Pé da Letra ⋅ maio 11, 2011 - GUIMARÃES, Danielle Christine Borges. Como Trabalhar a indisciplina em alunos das séries iniciais do ensino fundamental. 2007, 30-fls.

Resumo

Ninguém duvida que filhos/alunos têm dificuldades de convivência, ocasionados por uma série de mudanças na arte de educar (no sentido amplo de formação). Os pais cada vez menos afetivos, vivendo intensamente para o mundo de trabalho, estão transferindo a responsabilidade de formação dos filhos para a escola. E vem a pergunta – Como resolver ou minimizar tal problema? Sem dúvida alguma, é necessário melhorar a articulação: escola-família-comunidade. Diante de tais dificuldades, o mais indicado e competente para articular essa integração é o educador. Pode parecer exagero colocar mais essa tarefa para a escola, já assoberbada com os problemas de ordem profissional de seus membros, mas o educador ainda é a pessoa mais indicada para esta tarefa. Esperar que a solução apareça como um passe de mágica, é ilusão. Se o problema está na escola, está também na família. Aos educadores, ainda com dificuldades, deve caber a proposta inicial e uma reflexão sobre os problemas de disciplina, até pelo seu papel de liderança na comunidade, onde a escola está inserida. É necessário acompanhar o desenvolvimento cognitivo, afetivo social, conseqüentemente, promover mudanças substanciais no processo ensino-aprendizagem. Buscar a melhoria do relacionamento escola-comunidade exige uma dedicação muito especial. È uma responsabilidade de quem forma (pais-educadores). Sabemos que o problema de indisciplina e da convivência é de todos nós. Portanto, a busca de soluções também é de todos nós. As instituições escola e família precisam urgentemente da união, cada vez mais intensa.

Palavras-chave: convivência; indisciplina; pais/educadores.

Sumário

1 Introdução

2 Objetivos

3 Revisão Bibliográfica

4 Metodologia

5 Análise e Discussão de Dados

6 Considerações Finais

7 Referências

Introdução

Os educadores sempre têm um rol de reclamações sobre a vida profissional, desde salários, passando por falta de infra-estrutura adequada ao ambiente de trabalho, até baixo reconhecimento profissional. Uma reclamação, entretanto, é praticamente unânime: a questão do comportamento dos alunos, cada vez mais inadequada para a convivência do dia a dia escolar, não só com o colega, mas também com todo o pessoal da escola. Na escola, o problema aparece logo nas séries iniciais e se agrava no alunado pré e adolescente, com o passar dos anos. Não se pode afirmar que a indisciplina tem início nas séries iniciais da educação formal, mas ela se agrava com a convivência com grupos de colegas. Se este é um problema sério para os educadores, também é para os pais.

A família é uma instituição responsável pelos recursos de sobrevivência e primeiros ensinamentos; a escola é uma instituição responsável pela educação formal de crianças jovens. A própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional reza – “a educação abrange processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisas…”.Fica bem claro que o termo educação tem sentido amplo, entendido como processo formativo. O primeiro espaço de convivência humana é o lar, justamente numa fase em que a criança tem alto índice de dependência, sendo também um tempo de construção das normas de convivência e sob a dependência da orientação dos pais. Se não houve segurança na orientação, inicia-se período conflituoso nas relações pessoais, resultando na baixa ou nenhuma noção de limites.

As crianças nesse período, os primeiros “desafios” em relação aos adultos, principalmente para satisfação de seus egos. E muito desse comportamento relaciona-se à ausência de afeto e carinho por parte dos pais. Grande parte dos pais está perdida. Muitos deles adotam as mesmas regras utilizadas por seus pais. São métodos ultrapassados, desdobram-se em punições também ultrapassadas e revoltantes. Outros, ainda, não sabendo como agir abandonam completamente a educação dos filhos. È a transferência total da responsabilidade à escola. Mas aí, o filho já está em tempo de “Deus dará” com sérias conseqüências. Logo vem o período de ingresso na escola e juntamente com ele instalam-se os problemas comportamentais na escola.

2 Objetivos

•Utilizar maneiras positivas de orientar os alunos (ou seja, evitar humilhá-los contribuindo para que eles diminuam ou destruam o respeito que têm por si mesmos);

•Considerar cada incidente em que a ordem é quebrada, em relação às pessoas implicadas no fato, suas necessidades e seu passado (ou seja, não punir alunos como “exemplo” para os demais, mas por algo que tenham feito considerando os antecedentes do relacionamento do professor com os alunos em questão);

•Procurar as causas do comportamento infantil de maneira objetiva e racional, ao invés de reprimir o aluno ou forçá-lo a mudanças para as quais não está preparado;

3 Revisão Bibliográfica

Capítulo 1 Como Trabalhar a Disciplina em Alunos das Séries Iniciais do Ensino Fundamental.


1.1.Estigma da repetência

Observa-se, pois, que a crença na repetência está mais associada à indisciplina, à bagunça, ao não cumprimento das normas escolares, à falta de higiene dos alunos, a preconceitos e, menos àquelas vinculadas à aquisição de conhecimento. Isto reforça a tese de que o fenômeno da repetência é uma “invenção” da escola e, ao mesmo tempo, reitera a hipótese de que “o autoritarismo que permeia esta sociedade manifesta-se na escola também através de certa tendência a cultivar a reprovação, podendo ser mais bem observada – em especial – mediante os chamados Conselhos de Classes, onde se decide a respeito da aprovação ou reprovação dos alunos. Deste modo, os objetivos deste trabalho são, por um lado, conhecer o aluno a partir da análise de representações sociais, buscando observar a respeito de como pensa e concebe o mundo e a escola a partir do exercício de práticas políticas e pedagógicas de caráter participativo. Por outro lado, busca contribuir no processo de formação do professor, tanto a universitária como a continuada, objetivando o seu raio de leitura a respeito dos limites e das possibilidades da escola como lugar da infância, nos nossos tempos.

De acordo com ROGERS (1978, p. 79),


1.2. manter a disciplina

O professor preocupa-se em fornecer conhecimento de resultados aos alunos a todo final de aula e organizar as aulas de maneira que as experiências possam ser bem sucedidas, pois adequadas ao nível de compreensão e habilidades dos mesmos, sendo solicitadas em níveis progressivos. Ao atingir certo nível de pontos, os alunos ganham faixas de campeões havendo cores diferentes de acordo com o nível de pontuação atingido. O professor também oferece como recompensa materiais conseguidos com algumas empresas patrocinadoras do programa.

Para selecionar as recompensas que serão oferecidas aos alunos, o professor possui dois critérios:

1. A recompensa deve ser desejável pelos alunos;

2. Deve ter baixo custo;

GNAGEY (1970), por outro lado, destaca o que as escolas costumam fazer e que não dão bons resultados: as ameaças e os castigos. Em suas observações, registrou que, após receberem ameaças, alunos começam a roer as unhas, a chupar o lápis, a mexer-se nas cadeiras e a olhar para os lados. Como conseqüência dos castigos, assinala que os alunos aprendem a temer as pessoas e os objetos que estão perto deles no momento em que são castigados. Quando estes castigos são severos, o aluno pode vir a associar este temor com o professor, com a classe ou com a matéria estudada. Menciona, também, outros erros que professores cometem na tentativa de manter a disciplina em suas aulas: dar ordens genéricas e pouco claras, não indicar claramente que falta foi cometido e quem a cometeu, falta de firmeza quando adverte aos alunos, falta de aproximação física do aluno infrator, utilização de técnicas de controle que enfatizam as qualidades do aluno e não se referem à tarefa que deveria ser realizada, deixar que os alunos percebam que não domina o conteúdo do que está ensinando.

Visando selecionar o que cada sistema disciplinar pode oferecer de positivo ao trabalho do professor, GRAHAM (1992) selecionou três características dos sistemas disciplinares que tem julgado eficazes.


Capítulo 2. Intervenções Psicológicas.

2.1. intervenção ou fluidez

Para os educadores, a escola não deveria reduzir suas análises e possibilidades de intervenção apenas ao aspecto psicológico, particularmente ao aspecto afetivo, ou seja, apenas “dar afeto” aos alunos não poderia resolver o problema da indisciplina. As mudanças necessárias no ambiente escolar como um todo e na ideologia dos educadores deveria contemplar uma disseminação democrática do conhecimento entendendo-se esta orientação como à transmissão do mesmo conhecimento para a classe dominante e para as classes subalternas, inclusive as mesmas regras de conduta e os mesmos comportamentos disciplinados. As normas disciplinares devem ser fixadas pelos próprios membros da coletividade escolar, que devem pôr-se de acordo, discutindo com a máxima tolerância e respeito. Defende-se que os castigos e as medidas coercitivas devem ser evitados ao máximo; quanto a este aspecto, podemos recomendar que se utilize persuasão e convencimento do aluno e, raramente, a coerção. Tal percepção confirma a afirmação de ESTRELA (1994),
segundo a qual;


2.2. recompensar até que ponto?

Recompensas intrínsecas são aquelas internamente motivadas e que são derivadas de trabalho árduo e dedicação. Alguns professores preferem o auxílio das recompensas intrínsecas, pois adotam a filosofia que considera que os alunos naturalmente querem fazer as coisas direito e que as recompensas extrínsecas são contra produtivas em longo prazo. O fator motivacional é o desejo inato de estar com os outros e ser responsável pelo seu próprio comportamento, muito mais do que a existência de um professor que a recompensa por serem bons. Como com outros planos disciplinares, este é explicado claramente aos alunos e estes são incentivados a aceitarem a responsabilidade por seu próprio comportamento e pelo trabalho com os outros. Em que pesem as considerações positivas e negativas referentes a cada um dos dois tipos básicos de sistemas disciplinares apresentados até o momento, cabe reafirmar que acreditamos que o sucesso de sua adoção esteja na dependência direta do professor em identificar características individuais e relacionais de seus alunos, possuírem competência técnica para selecionar as estratégias de trabalho mais eficazes para cada situação e ter controle emocional suficiente para manter-se calmo para tomar as decisões que julgarem necessárias. GRAHAM (1992), faz as seguintes recomendações aos professores no sentido de prevenirem a ocorrência ou de lidarem com os incidentes disciplinares quando ocorrem:


4 Metodologia

Neste trabalho optou-se para o uso da pesquisa bibliográfica. Mas para tal baseou-se também para o Método Estruturalista, método este que parte da investigação de um fenômeno concreto e eleva-se, a seguir, ao nível abstrato, por intermédio da construção de um modelo que represente o objeto de estudo, retomando por fim o nível concreto, dessa vez como uma realidade estruturada e relacionada com a experiência social do sujeito.

Desenvolvido por Lévi-Strauss, o método estruturalista considera a linguagem abstrata deve ser indispensável para assegurar a possibilidade de comparar experiências que, à primeira vista, não poderiam ser estudadas.

Dessa forma, o método estruturalista caminha do concreto para o abstrato e vice-versa, dispondo, na segunda etapa, de um modelo para analisar a realidade concreta de diversos fenômenos.

Análise e Discussão

O “único” problema do professor é que ele é um sujeito concreto – não é anjo, um ser abstrato -, que trabalha com alunos também concretos, numa realidade concreta; se não fosse isto, tirando a concretude do real, seria superfácil ser professor, mas aí também não haveria necessidade de sua existência… Tem-se uma clareza: ser “doador” de aula, “tomador” de conta de aluno é fácil, mas ser professor, no seu sentido radical, não é fácil. Por isto o professor precisa ser muito bem formado e muito valorizado.

O Papel da Reflexão (Limites e Possibilidades). De certa forma, o professor “já sabe” o que deve fazer: em algum momento de sua vida já ouviu falar ou vislumbrou uma possibilidade de como deveria agir.

O que está acontecendo, como entender a questão da indisciplina escolar? O que está por trás da manifestação do problema?

Antes de tudo, é preciso compreender que houve profundas mudanças na escola, na sociedade e nas suas relações. Parece difícil aos educadores darem se conta disto. O saudosismo ou o espírito de acusação está muito forte no cotidiano da escola. Agredidos, procuram inconscientemente algum alvo onde possam descarregar suas mágoas, suas incompreensões.

Sempre que pensamos em disciplina, logo nos vêm à mente as idéias de limites (restrição, frustração, interdição, proibição etc.) e de objetivos (finalidades, sentido para o limite colocado). A nosso ver, a crise da disciplina escolar hoje está associada justamente à crise de objetivos e de limites que se vivencia em toda a sociedade.

6 Considerações Finais

Tendo-se apresentado como tema da indisciplina comportamental nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, constata-se que o aspecto afetivo do professor faz-se pouco investigado.

Julga-se necessário maior peso na atuação docente quanto ao dominio do conteúdo e das estratégias de ensino. Torna-se interessante para tanto maior numero de pesquisas aplicadas em situações cotidianas educacionais, focalizando-se a inter-relação entre as variáveis comportamentais.

Necessita-se repensar a luz dos paradigmas construtivistas e das orientações democráticas de ensino, visto que a literatura aponta para um predominio massivo de estrategias de modelagem comportamental baseadas na utilização de recompensas e punições, questionando-se a eficácia quando considera-se a durabilidade de seus efeitos.

Conclui-se que a questão disciplinar envolve várias aréas educacionais, devendo-se a compreensão do processo de tomada de decisões como um todo e não fragmentações de consequencias isoladas no enfretamento de incidentes diciplinares.

7 Referências

ESTRELA, M. T. (1994) Relação pedagógica, disciplina e indisciplina na aula. 2ª ed., Porto, Porto.

GNAGEY, W. J. (1970) Como controlar la indisciplina em clase, [Trad. de Rodolfo E. Schwarz], Buenos Aires, Librerie Del Colegio.

GRAHAM, G. (1992) Teaching Children Physical Education: becoming a Master Teacher, Champaign, [Trad. De Maria Helena Soares Cavalcanti], EUA, Columbia.

ROGERS, C. (1978) Sobre o poder pessoal, [Trad. Wilma Millan Alves Penteado], S.P., Martins Fontes.

Autor: Danielle Christine Borges Guimarães

Agitação exagerada ou Hiperatividade?

Desde o início da década de 60, a Hiperatividade ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) tem recebido atenção crescente, especialmente partindo dos profissionais da área da saúde e dos educadores. A hiperatividade, denominada pela medicina de desordem do déficit de atenção, pode afetar crianças, adolescentes e até mesmo adultos.
Muitos dos sintomas do TDAH são comuns a todos nós e por isso é tão necessária a definição dessa síndrome com clareza, e a melhor maneira de compreendê-la consiste em ver como ela afeta a vida das pessoas.
Algumas pessoas que costumamos considerar desorganizadas, agitadas ou criativas, porém, imprevisíveis, poderiam realizar mais se simplesmente pudessem manter organizados seus pensamentos e suas ações.
O TDAH pode interferir na vida pessoal, acadêmica ou no desempenho profissional.
Na infância, quando as transações sociais ocorrem com maior rapidez e quem transgride as normas é tratado rigorosamente, um deslize na percepção social em razão da distrabilidade ou da impulsividade, típicos sintomas do TDAH, podem impossibilitar a aceitação por um grupo ou a compreensão de um amigo.


Assim, ansiedade, inquietação, euforia e distração frequentes podem significar mais do que uma fase na vida de uma pessoa. Os exageros de conduta diferenciam quem vive um momento atípico daqueles que sofrem de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), doença precoce e crônica que provoca falhas nas funções do cérebro responsáveis pela atenção e memória.


De origem genética, o TDAH tem como fatores predominantes e não necessariamente simultâneos, a desatenção, a impulsividade e a hiperatividade, além de influências externas relevantes, como traumas inclusive cerebrais, infecções, desnutrição ou dependência química dos pais.
As características do TDAH aparecem bem cedo, logo na infância, para a maioria das pessoas e o diagnóstico é um processo de múltiplas facetas. Diversos problemas biológicos e psicológicos podem contribuir para a manifestação de sintomas similares apresentados por pessoas com TDAH. Para exemplificar: a falta de atenção é uma das características do processo de depressão. Impulsividade é uma descrição típica de delinquência.
Por essas razões, o diagnóstico de TDAH pede uma avaliação ampla. Não se pode deixar de considerar e avaliar outras causas para o problema, assim, a avaliação do TDAH inclui, freqüentemente, um levantamento do funcionamento intelectual, acadêmico, social e emocional. O processo de diagnóstico deve incluir dados recolhidos com professores e outros adultos que de alguma maneira interagem de maneira rotineira com a pessoa que está sendo avaliada.


No diagnóstico de adultos com TDAH, mais importante ainda é conseguir o histórico cuidadoso da infância, do desempenho acadêmico, dos problemas comportamentais e profissionais. O transtorno é permanente durante a vida da pessoa, por isso os métodos e questionários relacionados com o diagnóstico de um adulto com TDAH precisam ser cada vez mais acessíveis a todos.
A escola é o local onde a alteração do comportamento do indivíduo se apresenta de modo mais visível. As crianças hiperativas têm dificuldade em prestar atenção e aprender, e como são incapazes de filtrar estímulos, são facilmente distraídas. Essas crianças podem falar muito, alto demais e em momentos inoportunos.
As crianças hiperativas estão sempre em movimento, sempre fazendo algo e são incapazes de ficar quietas. Não param para olhar ou ouvir e devido à sua energia, curiosidade e necessidade de explorar, são propensas a se machucar, quebrando e danificando coisas. Embora a criança hiperativa tenha muitas vezes uma inteligência normal, esta é caracterizada por problemas de aprendizado e comportamento. Os professores e pais da criança hiperativa precisam saber lidar com a falta de atenção, impulsividade, instabilidade emocional e descontrole da criança.
As crianças hiperativas toleram pouco as frustrações, discutem com os pais, professores, adultos e amigos, além de fazer “birras”. Seu humor mudar rapidamente. É importante para os pais e professores se certificarem que as crianças hiperativas entendam as regras e instruções. Além disso, o problema é que elas têm dificuldade em obedecê-las.
Esses comportamentos são acidentais e não propositais. Elas sabem que determinados comportamentos não são aceitáveis, mas apesar do desejo de agradar, de ser educada e contida, a criança hiperativa não consegue se controlar.
Ela sabe que é inteligente, mas não consegue desacelerar o sistema nervoso a ponto de utilizar o potencial mental necessário para concluir uma tarefa e muitas vezes se sente isolada e afastada dos colegas, sem entender por que é tão diferente. Sem conseguir concluir as tarefas normais de uma criança na escola, no playground ou em casa, ela pode sofrer de estresse, tristeza e baixa auto-estima.
Com todas essas características é importante que um especialista em comportamento infantil ajude a distinguir entre uma criança normalmente ativa e enérgica e a criança realmente hiperativa. Para garantir que a criança realmente hiperativa seja tratada adequadamente, evitando o tratamento inadequado de uma criança normalmente ativa, é importante que se tenha um diagnóstico preciso.
O diagnóstico da hiperatividade nem sempre é fácil de ser realizado pela dificuldade na interpretação das situações. A avaliação depende do grau de tolerância das pessoas que convivem com a criança, do momento e da situação em que a criança esta sendo avaliada, pois a hiperatividade não se manifesta de forma constante e regular em todas as situações e instantes.
Muitos pais costumam ignorar o problema, o qual também às vezes passa despercebido pelos professores, que acreditam ser a criança apenas agitada ou preguiçosa. Anos atrás encontrávamos crianças hiperativas encaminhadas para uma escola especial apenas pela falta de um diagnostico adequado.
Assim, para que todos tenham uma vida tranqüila e feliz, o mais importante é sempre contar com a ajuda de um profissional capacitado que possa entender e auxiliar os pais nas diferentes formas de lidar com essa doença.
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